Fernandes vai oferecer vaga de vice para o PSDB

O pré-candidato a prefeito de Campo Grande pelo MDB, deputado estadual Marcio Fernandes, vai oferecer a vaga de vice-prefeito para o PSDB. Ele pretende procurar o governador Reinaldo Azambuja para fazer o convite da reedição de aliança política e entabular entendimentos com a cúpula da legenda tucana. Os dois partidos já estiveram juntos no passado, como quando da primeira gestão do então prefeito Nelsinho Trad – irmão do atual prefeito Marcos Trad (PSD) – que teve como companheira de gestão a hoje ex-conselheira do Tribunal de Contas, Marisa Serrano.

 

Marcio Fernandes disse que recebeu sinal verde do partido para iniciar os entendimentos com o PSDB. O pré-candidato tem bom trânsito com o partido tucano uma vez que já integrou o ninho.  O  pré-candidato do MDB, além de ser amigo de Reinaldo, foi eleito  deputado estadual junto com ele e também foi seu líder na Assembleia Legislaativa de Mato Grosso do Sul. Ele destaca ainda o bom relacionamento político com a bancada da legenda do governador na Casa, como Rinaldo Modesto, Onevan de Matos, Roberto Orro, Onevan de Matos e o presidente Paulo Corrêa.

 

A busca pela reedição da aliança MDB-PSDB deverá colocar fervura no caldeirão político. Os tucanos estão aguardando a manifestação do PSD para oficialização da aliança com vistas à reeleição do prefeito Marcos Trad que recentemente afirmou que as conversações deverão ocorrer mais para frente porque suas atenções estão voltadas para as ações contra a pandemia causada pelo novo coronavírus. Há uma corrente interna no ninho tucano, porém, que não vê ‘’gestos’’ mais incisivos por parte de Trad para a formalização de uma aliança para a eleição de outubro.

 

Marcio Fernandes, além dos mandatos consecutivos como parlamentar e de boa votação em Campo Grande, leva como credencial ainda o peso de contar como fortes lideranças no MDB, como a presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet,  do ex-senador Waldemir Moka, do ex-´presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, e do ex-governador André Puccinelli.