Central de Projetos da Assomasul deve ser inaugurada em agosto

ZeroUmInforma

Com suas instalações concluídas, inclusive com mobílias, a “Central de Projetos” deve ser inaugurada no mês de agosto na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

Da esquerda para a direita, Alan, Roberto, Jorge Justino, Caravina, Luiz Antônio e Cacildo Pereira (Foto- Chico Ribeiro(
Da esquerda para a direita, Alan, Roberto, Jorge Justino, Caravina, Luiz Antônio e Cacildo Pereira (Foto- Chico Ribeiro(

Idealizado pelo presidente da entidade, Douglas Figueiredo, o complexo visa prestar assessoria técnica aos municípios, principalmente os de pequeno porte que não têm condições de montar uma estrutura suficiente para encaminhar suas propostas aos órgãos públicos, em Brasília, a fim de obter a liberação de recursos.

Na última sexta-feira (12), o diretor-executivo da Assomasul, Alan Gustavo Barbosa Monteiro, visitou o local acompanhado dos prefeitos Roberto Almeida (Taquarussu), Jorge Justino Diogo (Brasilândia), Pedro Caravina (Bataguassu), Luiz Antônio (Angélica) e Cacildo Dagno Pereira (Santa Rita do Pardo).

Na visita as dependências da Central de Projetos, Alan ressaltou que ideia é prestar assessoria técnica na montagem de projetos para os municípios.

O diretor-executivo da Assomasul explica que muitas vezes o dinheiro fica parado nos bancos oficiais, como Caixa Econômica, devido às dificuldades que as prefeituras têm para elaborar projetos que viabilizem o financiamento de obras por programas do governo.

Os casos envolvem obras de saneamento, urbanização de favelas e construção de moradias que deixam de ser executadas devido as prefeituras não possuírem estrutura para fazer os projetos e nem disponibilidade financeira para contratar técnicos que desempenhem essa tarefa.

É que os recursos assegurados pelos prefeitos por meio de emendas parlamentares são poucos e ajudam muito, mas quanto mais projetos eles encaminharem, maior é a probabilidade de conseguir verbas extras.

O que a maioria dos prefeitos tem reclamado, além da dificuldade financeira, são a burocracia excessiva e o alto custo de elaboração dos projetos, cuja soma desses fatores torna a captação de recursos muito difícil e muitas prefeituras acabam desistindo desse instrumento.