Proposta: profissionais de saúde no Livro dos Heróis da Pátria

O senador Ranfolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou projeto de Lei (PL) 2.034/2020 que determina a inscrição dos profissionais de saúde que atuaram no enfrentamento do coronavírus no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, disposto em Brasília. A lista homenageia personagens considerados fundamentais para a construção da história brasileira.

 

Em sua justificativa, Randolfe declara que o país vive uma verdadeira guerra contra a covid-19. Para ele, nada mais justo que os profissionais de saúde sejam reconhecidos como heróis da nação. De acordo com o senador, “talvez o enfrentamento à pandemia seja a missão mais importante da geração”.

 

“Diante dos enormes esforços destas categorias que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, é necessário que ocorra o seu reconhecimento mínimo pelo Estado”, justifica o senador.

 

Memória nacional

 

Mantido dentro do Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, o livro feito de aço existe desde 7 de setembro de 1989 e tem valor simbólico na preservação da memória nacional. Junto a cada nome há uma biografia resumida para contextualizar o feito que confere aos homenageados destaque na história da pátria e oficializa a importância deles como heróis ou heroínas do Brasil.

 

O livro já conta com 42 nomes considerados fundamentais para a construção da história do país, como o líder Zumbi dos Palmares, a enfermeira Anna Neri,  Heitor Villa-Lobos, Anita Garibaldi e Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

 

Pensão especial

 

Como medida para honrar os profissionais da saúde, o senador Randolfe apresentou também projeto (PL) 2.031/2020 estabelecendo uma pensão especial aos profissionais que atuam no enfrentamento da covid-19 presencialmente em hospitais ou assemelhados. A pensão proposta também abrange os dependentes dos profissionais.

 

“Diante dos enormes esforços destas categorias que atuam na linha de frente do combate ao vírus e que muitas vezes se afastam da família ao se dedicarem exclusivamente ao trabalho, é mais que necessário que ocorra o seu reconhecimento mínimo pelo Estado. Vamos lutar pela aprovação”, afirma.

 

Fonte: Agência Senado