Com André preso, MDB vê risco nas eleições e cria Plano B, chamando Simone para disputar o Governo

Com a ameaça pairando sobre o MDB nas eleições 2018 – prejuízo à tentativa de reeleição da bancadade deputado estadual, não eleição de deputados federais uma vez que o partido conseguiu eleger apenas um em 2014, Carlos Marun, licenciado e ministro da Secretaria de Governo de Temer e com a possibilidade de ver a legenda diminuir sua importância no tabuleiro eleitoral – o ex-governador André Puccinelli, pré-candidato ao Governo do Estado, e preso desde sexta-feira passada, decidiu não entrar na disputa. Para quem disse que não haveria ”Plano B””, as principais lideranças sacaram do bolso do colete o nome da senadora Simone Tebet que tem ainda mais quatro anos de mandato.

 

O MDB tratou de divulgar informação oficial de que André Puccinelli, recolhido na cela 17 juntamente com seu filho André Puccinelli Junior e mais 23 acusados de crimes como corrupção, obstrução da Justiça e lavagem de dinheiro, foi quem ”pediu” à Simone Tebet para substituí-lo na empreitada. Sabe-se, extra-oficialmente, que a pressão de alguns emedebistas estava muito grande para que ex-governador saísse do páreo. A dificuldade em conseguir habeas corpus tanto no TRF3 (Tribunal Regional Federal – 3ª ), como no Suprem Tribunal Federal (STJ), apressou o movimento interno na legenda. Como a prisão de André é preventiva (sem prazo de concessão de liberdade), o risco do rebanho emedebista ficar desgarrado era muito grande.

 

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A conversa e André que culminou na renúncia à sua pré-candidatura, foi na cela em que se encontra e da qual participaram, além de Simone, o senador Waldemir Moka e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Su, deputado Júnior Mochi. No domingo, pela manhã, a mudança foi noticiada já com a decisão da senadora em aceitar a missão.

 

Segundo o MDB, a convenção será realizada no próximo sábado, dia 4, para oficialização do nome da senadora Simone Tebet como o nome do partido para enfrentar os adversários, nas urnas, para conquista do Governo do Estado.

 

 

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