Coronel David quer que o MPE apure diminuição de recursos da Previdência da prefeitura

ZeroUmInforma/Política – O deputado estadual Coronel David (PSC) anunciou nesta quinta-feira (23) que entrará com representação no Ministério Público do Estado sobre o Instituto Municipal Previdenciário de Campo Grande. Conforme informou o parlamentar, pelos números apresentados no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande),  a atual administração assumiu com mais de R$ 110 milhões nos cofres da Previdência Municipal. “Esse valor foi publicado no Diogrande 3694, já no Diogrande 4579, o valor discriminado foi R$ 874 mil reais. Quero entender para onde foram mais de R$ 109 milhões. Entrarei com uma ação pública no Ministério Público Estadual e representação junto ao Tribunal de Contas do Estado e à Câmara Municipal, a quem cabe originariamente fiscalizar as contas da administração municipal”, informou o parlamentar.

O deputado estadual Flavio Kayatt (PSDB) falou sobre a transparência nas contas públicas. “Há uma preocupação constante da União e do governo com a questão previdenciária, já que o fundo de pensão é o salário do aposentado na hora em que ele mais necessita. Por meio de sua equipe, o governo estadual está com as contas transparentes, enquanto isso a Prefeitura de Campo Grande não demonstra publicamente os valores de suas contas”, destacou.

Para o deputado Professor Rinaldo (PSDB), líder do governo na Casa de Leis, disse que a situação de Campo Grande é preocupante. “Campo Grande vive uma época de escuridão por má administração com falta de diálogo e incompetência, o que, infelizmente, fez a cidade ser reconhecida nacionalmente por uma realidade que nos entristece. Buracos nas ruas que vitimizam a todos, Centros de Educação Infantil que não funcionam direito e até reivindicações dos vereadores sem atendimento”, registrou Rinaldo.

O deputado estadual Beto Pereira (PSDB) lembrou a importância do dinheiro depositado para a Previdência Municipal. “É muito grave essa denúncia, a previdência deveria ser intocável, pois estão lá depositados dinheiro da parte patronal e do servidor. A apropriação indevida é um desvio de finalidade e prejudicará os servidores municipais, além do cidadão campo-grandense, que acabará arcando com esse desvio de recursos”, ressaltou.

Fonte: AL/MS