Senado: MDB escolhe Simone para disputar presidência

A senadora por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet, será a candidata do MDB na sucessão do Senado. É o que definiu a bancada do partido em reunião na tarde de ontem (12)..

 

Eduardo Braga (AM), também foi avaliado como candidato do partido. Será uma segunda tentativa da senadora sul-mato-grossense chegar à presidência do Senado.

 

Em 2018, Simone Tebet só retirou uma candidatura no último momento, depois que o partido optou por Renan Calheiros (MDB). Dissidente na bancada, um sul-mato-grossense acabou integrando o grupo de senadores que alçou Davi Alcolumbre (DEM-AP) à presidência na ocasião.

 

O movimento de Tebet, na época, fez com que ela chegasse à presidência da Comissão de Constituição e Justiça, uma das mais importantes da casa, e que concentra um poder inferior apenas ao presidente do parlamento.

 

Desta vez, o arranjo de janela no Senado está diferente. Simone Tebet deve se opor ao grupo de Alcolumbre, que ela precisa para chegar à presidência.

“Muda Senado”

 

Para chegar à presidência ela conta com o apoio de senadores de vários partidos, que integram um movimento informal chamado de Muda Senado. Entre os senadores líderes do movimento estão, por exemplo, Tasso Jereissati (PSDB-SP) e Álvaro Dias (Podemos-PR).

 

O anúncio da candidatura acontece após a recepção de dois novos filiados à bancada do MDB no Senado. Rose de Freitas (ES) e Veneziano Vital do Rego (PB) aumentam a bancada do partido de 13 para 15 senadores.

 

Hoje (13), Simone Tebet deve reunir-se com a bancada do Podemos (10 senadores).

 

Do outro lado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), conta com o apoio de petistas e bolsonaristas. PSD, PT, Pros PSC e Republicanos integram um grupo de aproximadamente 29 senadores.

 

Se conquistar os apoios almejados do Podemos e do PSDB (7 senadores), Simone teria um bloco de 32 senadores.

 

Em Mato Grosso do Sul, Nelson Trad Filho (PSD), disse na semana passada que irá acompanhar o partido. Soraya Thronicke (PSL) ainda não se manifestou.

 

Fonte: Eduardo Miranda/Correio do Estado

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