”Quero setor produtivo como parceiro do Estado”, diz juiz Odilon de Oliveira na Famasul

O candidato ao governo do Estado pelo PDT, juiz Odilon de Oliveira, disse a representantes do setor produtivo que seu governo será de parceria com o setor e que, em sua visão, os empresários devem lucrar muito para poder aumentar a receita estadual e também contribuir com a função social de geração de renda e novos empregos. A fala ocorreu na noite de quarta-feira (12) na sede do Sistema Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul).

 

Dentre os presentes na reunião estavam o presidente do Sistema Famasul, Maurício Saito; o presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen; o presidente do Sistema Fecomércio, Edison Araújo; presidente da Faems (Federação das Associações Comerciais de MS), Alfredo Zanlutti; o superintendente do Sebrae-MS, Claúdio Mendonça, além de outras lideranças do setor e os reitores da UFMS, Marcelo Turine; da UEMS, Fábio Edir.

 

Cada representante apresentou as demandas do setor produtivo de Mato Grosso do Sul e sugestões para que o Estado consiga voltar a crescer economicamente e produzir mais emprego e renda à população. “O Estado não consegue se desenvolver sem a parceria do governo com o setor produtivo. Por isso, considero importante esse evento, como quero contar com o apoio de vocês em nossa gestão, se eleito for”, reiterou ele.

 

Odilon disse que é preciso governar com algumas diretrizes, como cuidar bem do orçamento do Estado, cerca de R$ 15 bilhões previstos para 2019, ter tolerância zero com a corrupção, desestimular a sonegação fiscal entre as grandes empresas, motivar a iniciativa privada e promover incentivos fiscais com igualdade de condições. “O governador precisa dar o exemplo de cima. Não podemos continuar com a prática que existe no Brasil de conceder incentivos às empresas e cobrar propina. O governo não pode ser sócio oculto das empresas, mas ser justo na fiscalização para que a contrapartida dos incentivos seja cumprida, como a geração de empregos à população”, ressaltou.

 

Para Odilon, o Estado não pode fazer terrorismo por meio dos seus ficais. “Se o empresário sentir que o governo é parceiro, ele vai cumprir com suas obrigações fiscais. O Estado deve ter a mínima participação na economia. É necessário incentivar o setor e criar a normatização para que todos tenham condições de crescer”, destacou.

 

Outro ponto essencial citado pelo candidato é a necessidade de desburocratização do Estado para facilitar a vida das empresas. Odilon revelou também que é preciso enxugar os custos na gestão pública e administrar com prioridade. “Se fizermos uma gestão com prioridade, vamos conseguir os resultados que propomos, mais recursos para investimento no social, para melhorar os serviços essenciais no atendimento à educação, saúde e segurança”, comentou.

 

Ao final, Odilon agradeceu ao convite, as apresentações de cada setor e reiterou o compromisso de fazer uma gestão de parceria com a cadeia produtiva. “Nosso objetivo é promover o crescimento econômico de Mato Grosso do Sul para que nosso povo tenha uma vida melhor e vocês vão ser nossos parceiros no governo, se eleito for. Vejo que vocês também querem isso. Vamos trabalhar juntos”, concluiu.