Mais de 30 mil na manifestação pública das centrais pelas ruas de Campo Grande

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Ao menos 30 mil trabalhadores de Campo Grande e região participaram hoje (11) da manifestação pelas principais vias da cidade em atendimento ao chamado das centrais sindicais que realizaram semelhante movimento em todos os Estados brasileiros. “Foi altamente positivo nossa manifestação em Mato Grosso do Sul. Agora só  nos resta esperar que os nossos governantes respeitem esse clamor do povo e atendam às suas reivindicações”, afirmou Idelmar da Mota Lima, presidente regional da Força Sindical. Algumas lojas fecharam pela manhã, em solidariedade ao movimento.

Trabalhadores percorerram as ruas centrais da cidade (Foto: Divulgação-Claudir Leite)
Trabalhadores percorerram as ruas centrais da cidade (Foto: Divulgação-Claudir Leite)

Idelmar e lideranças da Força se uniram aos dirigentes de outras centrais sindicais no Estado (CUT, CTB, UGT, CSB) e de lideranças e membros de entidades como Fetems, Fetagri/MS, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracom e inúmeras  outras para realizar essa grande mobilização que começou na Praça do Rádio Clube, no centro da Capital.

Com faixas, cartazes e serviço de som, os manifestantes desceram, aos milhares, pela Avenida Afonso Pena, em direção à Rua 14 de Julho (principal da cidade), seguindo até a Rua Barão do Rio Branco, de onde seguiram de volta à Praça do Rádio. A manifestação começou às 9 horas e só terminou depois do meio dia.

 A classe trabalhadora de todo o País está unida e exige que o Congresso Nacional vote com urgência as pautas que levantou  e que vão melhorar a vida das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. De acordo com Estevão Rocha dos Santos, diretor da Força Sindical Regional MS, a pauta nacional de reivindicação das centrais é a seguinte;

– 10% do PIB para a Educação Pública;

– 10% do Orçamento da União para a Saúde pública;

– Que as reduções de tarifa do transporte não sejam acompanhadas de qualquer corte dos gastos sociais;

– Fim do Fator Previdenciário;

– Demarcação das Terras indígenas;

– Democratização da comunica

– Redução de jornada de trabalho para 40 horas, sem redução salarial;

– Valorização das aposentadorias;

– Reforma agrária;

– Suspensão dos leilões do petróleo;

– Contra o PL 4330, da terceirização

– Reforma política.