Pré-candidato a prefeito de Campo Grande, Miglioli adverte Marquinhos sobre gestão

Campo Grande vivencia diariamente vários problemas estruturais e, tudo indica, a Prefeitura Municipal, apesar de três anos de gestão, não tem projetos para resolvê-los, afirma o engenheiro Marcelo Miglioli, pré-candidato a prefeito, assinalando que pretende apresentar o Projeto “Pense Grande Campo Grande” em julho, onde vai apontar caminhos para, a curto, médio e logo prazo essas situações serem resolvidas.

 

“Sem projeto a gente não vai para lugar algum. É por isso que hoje Campo Grande está sem rumo”, critica Miglioli que faz questão de ressaltar o que é um projeto: “É o desejo ou a intenção de realizar uma ação ou obra e a forma como isso deve acontecer”.

 

Marcelo assinala que não se fala em solução para a saúde, por exemplo, cujos problemas começam depois que a pessoa sai do posto de saúde com um pedido de exame complementar ou encaminhamento para uma consulta com especialista. “A fila tem 40 mil nomes, e, segundo a própria Defensoria Pública, só cresce porque a velocidade do atendimento é menor do que as novas demandas. Marcelo disse que não ouviu nenhuma manifestação da Prefeitura a esse respeito. “É urgente mais um Centro de Diagnóstico e de Especialidades Médicas e uma ação emergencial para diminuir as filas”, observou.

 

Entrevistamos uma senhora que espera há três anos uma consulta com ortopedista para a filha, informou, dizendo que espera sem fim é a rotina de quem depende da saúde municipal. “O mais grave é que não há expectativa de solução”, afirma.

 

O transporte coletivo leva e traz para o trabalho todos os dias 170 mil pessoas que geram uma receita de R$ 500 mil/dia aproximadamente para as empresas. Mas, todos que usam afirmam que o ônibus é velho, lento, cheio, caro e tem horário irregular. “Projeto para melhorar não há nenhum, apenas a Prefeitura e o próprio prefeito defendendo com unhas e dentes o contrato das empresas. A favor da população não se ouve um pio, nem mesmo quando carabinas são apontadas para mulheres que só querem ônibus para ir ao trabalho”.

 

Outra grande reclamação da comunidade é a falta de pavimentação asfáltica nos bairros. Os buracos se multiplicam o tempo todo e não é somente no período de chuva. Assim como não há um plano de pavimentação asfáltica, também não há projeto de macrodrenagem para evitar que as chuvas que se repetem todo final de ano deixem prejuízos materiais à comunidade.  Implantar um Projeto de Macrodrenagem para a cidade, onde serão identificados os pontos de alagamentos e as obras necessárias, fica mais fácil resolver definitivamente os problemas de enchentes na cidade e permite à Prefeitura orientar as pessoas para que evitem construir em áreas  de risco de alagamento. Muita gente não sabe disso e investe no sonho da casa própria e depois sofrem, perdendo tudo na inundação, comenta.

 

Sem projeto, não há solução, adverte Marcelo Miglioli, dizendo que está na hora de administrar a Capital para a próxima geração e não apenas para a próxima eleição.