Riedel reúne 500 vereadores dos 79 municípios

Ato em apoio a Riedel reúne 500 vereadores dos 79 municípios do Estado na Capital.

Pré-candidato do PSDB e ex-ministra Tereza destacaram arco de alianças em torno de um
projeto municipalista

 

Pelo menos 500 vereadores, de todas as 79 cidades sul-mato-grossenses, estiveram presentes
na noite de quinta-feira (5) na sede regional do PSDB em Campo Grande, em um
grande ato de apoio à pré-candidatura de Eduardo Riedel (PSDB) ao governo do Estado. O
número representa cerca de 60% de todos os representantes dos legislativos municipais e
acontece apenas três semanas após o tucano ter recebido uma carta de compromisso de 71
dos 79 prefeitos de Mato Grosso do Sul. A ex-ministra e pré-candidata ao Senado, Tereza
Cristina (PP), também recebeu apoio dos presentes.

 

Eduardo Riedel agradeceu o apoio e a presença dos vereadores e vereadoras, lembrou o
quanto eles foram importantes nas últimas eleições para governador e destacou a presença de
representantes de diversas legendas no encontro, como PP, PL, Republicanos e do próprio
PSDB. “Estão aqui não por questão partidária, mas por um projeto por Mato Grosso do Sul.
Ninguém está aqui forçado, não cabe mais cabresto, não se faz política assim mais. É preciso
construir uma nova política com diálogo, sentados na mesa, ouvindo as demandas que vocês,
vereadores e vereadores, recebem da população lá na ponta, no dia a dia dos municípios”,
frisou o pré-candidato tucano.

 

O governador Reinaldo Azambuja também falou em tom de gratidão aos parlamentares,
lembrando que nas duas eleições que disputou, e venceu, para o governo, contou com apoio
maciço dos vereadores. “A Tereza e o Eduardo trabalharam muito por Mato Grosso do Sul, e
deixaram um grande legado, que é esse momento de construção com participação de todos.
Participaram diretamente da coragem que tivemos para transformar e fazer do Estado o que
mais cresce no país e o que mais investe do Brasil”, celebrou Reinaldo.

 

A ex-ministra Tereza Cristina lembrou que enquanto esteve à frente do MAPA (Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento), no governo de Jair Bolsonaro (PL), sempre trabalhou
com afinco por Mato Grosso do Sul. Na visão da candidata ao Senado, nosso Estado
experimentou uma harmonia dos Poderes e da classe política que resultou em conquistas,
como a abrangência de programas como Mais Social e o alcance e sucesso na vacinação contra
Covid, tornando o Estado um exemplo para o país.

 

Para o Eduardo Riedel, a transformação que colocou Mato Grosso do Sul como referência no
país, traduzido em números como R$ 12 bilhões em investimentos públicos nos 79 municípios
e a captação de R$ 33 bilhões em investimentos privados em todo Estado, só foram possíveis
graças a um modelo de trabalho e gestão municipalista e de diálogo, focado na competência e
em resultados positivos na vida da população.

 

Na avaliação do presidente da UCV/MS (União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do
Sul), vereador de Jateí, Jeovani Vieira, a força política demonstrada no evento é fruto de um
governo municipalista e que sempre manteve as portas abertas às demandas da população
levadas ao Executivo por intermédios dos legislativos municipais.

 

Contabilistas serão homenageados em Sessão Solene na quarta-feira

A Câmara Municipal de Campo Grande realiza na quarta-feira (17), às 19 horas, Sessão Solene em comemoração ao Dia do Contabilista.

 

A data foi instituída por meio da Lei nº 4.936/11, sendo comemorado oficialmente no dia 25 de abril, durante a Semana de Incentivo de Ações Contábeis.

 

Na solenidade serão homenageados diversos profissionais de Contabilidade em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à sociedade campo-grandense.

 

Confira a lista dos homenageados:

Ademir Santana – Elisângela Dias Gomes e Victor Hugo Soares

Ayrton Araújo do PT – Ailson de Albuquerque Filho e Vander Henrique da Silva

Betinho – Geizilene Mendes dos Santos e Assis Trindade da Cunha

Cazuza – Vanessa Silva do Nascimento e Andressa Acosta Catapatti

Chiquinho Telles – Francilucea Vieira da Costa Castello e Carla Fernanda Ferreira Dias

Dharleng Campos – Luana Camargo da Silva e Flavia Cristiana Cunha da Rosa

Dr. Loester – Gracyella Galhardo D’Avila e Otalivio Ferreira Cardoso

Dr. Wilson Sami – Sergio Aparecido Lamberti e Sandra Mara Xavier

Eduardo Romero – Cleber Augusto de Almeida e Santiago Franco Davalos

Enfermeira Cida Amaral – Fabiana Silva de Senna e Itamar Castelão

Fritz – Marcelo Ramalho de Lucena e Wânia Florentino do Carmo Ribeiro

Gilmar da Cruz – Bruno Guillermo Cisi e Vanessa Gloria Terra dos Santos

João César Mattogrosso – Jair Perin

Junior Longo – Henderson Everton Ferreira Segava e Marcelo Melo Fernandes

Papy – Nádia Leticia Soares Lubas Lemos e Silvana de Oliveira Souza

Pr. Jeremias Flores – Amauri Batistote e Regina Gonder Espíndola

Veterinário Francisco – Andre Fabiano dos Santos Camargo e Rosângela Maria Holanda da Costa

 

 

Câmara Municipal:

Gileide de Araujo Moura Silva

Juliano Zelinka Rodrigues

Almir Rojerio Cambiaghi Saragoça

Bruno da Silva Ferreira

Eliane Bernardo Lima

Tribunal de Justiça derruba liminar e reintegra vereadores afastados

ANDRÉ BORGES

ZeroUmInforma – O desembargador Fernando Mauro Moreira Marinho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), cassou liminar do juiz de primeiro grau de Ribas do Rio Pardo e determinou a reintegração -aos seus cargos – dos vereadores afastados. A decisão foi tomada no fim da tarde desta quarta-feira (10).

O advogado constitucionalista André Luiz Borges Netto (foto acima), que atuou no caso ao lado do advogado Rodrigo Dalpiaz, comemorou a decisão do TJ, porque, segundo ele, “a lei não permite o afastamento de  agentes políticos em situações como a do processo que tramita em Ribas  do Rio Pardo”.

Agora os vereadores, ainda segundo o advogado, voltarão a  “trabalhar defendendo-se da injusta acusação formulada pelo Ministério Público”.

Em sua decisão, o desembargador diz em um dos trechos que “(…) a meu ver e em tese, não mais subsistem os elementos que ensejaram o afastamento liminar dos recorrentes dos seus respectivos cargos. Isso porque, na respectiva ação civil pública – que, conforme já consignado, trata tão somente do suposto recebimento de diárias de forma indevida, relativas a curso na cidade de Curitiba-PR -, houve várias diligências para a colheita de provas aptas à instrução do feito, tais como interceptação telefônica, busca e apreensão de documentos, coleta de informações com a empresa responsável pelo indigitado evento, naquela capital dentre outras, não se justificando, a priori, a manutenção da medida extrema de afastamento aplicada pelo magistrado singular”.

Em outro trecho, o magistrado afirma que os “fatos narrados” são graves e reprováveis, mas frisou que (…) é certo também que o exame aprofundado deles haverá de ensejar decisão judicial adequada às circunstâncias apuradas e comprovadas”.

Prosseguindo, o desembargador afirma que ” (…) como dito, à luz da Lei de regência, o afastamento cautelar do agente público, do exercício dos seus misteres, caberá sempre que tal medida se fizer necessária à instrução processual, mas, no caso, como afirmado alhures, não vejo razão para a manutenção da liminar concedida para esse fim, uma vez que qualquer comportamento dos recorrentes, na hipótese, não mais poderá influir na instrução processual, tendo em vista o acervo probatório já obtido. Além do mais, quanto ao perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, cabe consignar que alguns dos agravantes exercem mandato eletivo e dada sua temporariedade, contrastada com a natural demora no deslinde desse tipo de ação judicial, pode importar na perda definitiva do respectivo mandato, já que não se tem como, materialmente, recuperar os dias ou meses do mandato perdido pelo decurso do tempo de afastamento, situação que corresponde perfeitamente ao requisito autorizador da antecipação da tutela recursal neste ponto”.

O caso

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e a Promotoria de Justiça de Ribas do Rio Pardo (MS) deflagraram no dia 04 de novembro a “Operação Viajantes” para o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão, sendo 13 no município e um em Campo Grande.

A ação foi resultado de investigação conduzida pela Promotoria de Justiça de Ribas do Rio Pardo, que apurou irregularidades no pagamento de diárias a vereadores e servidores da Câmara Municipal. Segundo a investigação, os agentes políticos teriam forjado viagens e participações em eventos e reuniões fora da cidade para receberem indevidamente valores relativos à diárias. .

No último mês, acolhendo pedido liminar do Ministério Público, o Poder Judiciário já havia determinado que o presidente da Câmara Municipal suspendesse o pagamento de diárias a vereadores e servidores, devido aos indícios de irregularidade.

Conforme o MPE, levantamento realizado de janeiro a setembro de 2014 apontou que o Legislativo de Ribas do Rio Pardo teria consumido cerca de R$ 523,4 mil de recursos públicos com o pagamento de diárias, que chegariam ao valor de R$ 750 para cada dia de deslocamento dentro do Estado, e R$ 1,5 mil para cada dia de viagem fora do Estado.

A acusação é de que alguns deles chegavam a ganhar até R$ 8 mil por mês com dinheiro de viagens não realizadas.

Oito vereadores e cinco servidores públicos foram afastados acusados de envolvimento no esquema.

Na época, foram afastados os vereadores: Adalberto Alexandre Domingues (presidente da Câmara), Antonino Ângelo (vice-presidente da Câmara), Diony Erick (1º secretário da Mesa Diretora), Cláudio Lins (2º secretário), Fabiano Duarte (ex-secretário), Célia Regina, Lucineide Marques Nossa e Justino Machado. E os servidores públicos: o diretor administrativo Cacildo Pedro Camargo, o contador Walter Antonio, o presidente da Comissão de Licitação Marcos Gomes da Silva Junior, o pregoeiro Gil Nei Paes da Silva e o assessor jurídico Natanael Fernandes Godoy Neto.

 

Mexicana Homex só veio tentar ganhar direito fácil e ir embora, diz relatório de CPI

ZeroUmInforma

Negocia

Os vereadores que compõem a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Homex, instaurada na Câmara Municipal para apurar irregularidades nos empreendimentos da empresa em Campo Grande, aprovaram, por unanimidade, o relatório final dos trabalhos. O documento, de 57 páginas, foi lido ontem (28) no Plenário Edroim Reverdito, na sede da Casa de Leis.
Desde que foi aberta, em abril do ano passado, a CPI realizou dezenas de oitivas com empresários e mutuários, analisou documentos e verificou in loco a situação dos empreendimentos da Homex na Capital.
Moradores ouvidos pela CPI não pouparam críticas às residências entregues. Em regra, grande parte das unidades apresenta infiltrações, rachaduras e desníveis no piso. Em alguns casos, até mesmo banheiros entupidos foram entregues, ainda que fora do prazo.
Conforme o relatório, com os problemas, a empresa mexicana “abandonou os canteiros de obra, e dispensou seus próprios funcionários sem sequer pagar as verbas rescisórias, o que ocasionou uma avalanche de reclamações trabalhistas. Moradores também foram lesados e enganados, já que todas as garantias fornecidas no ato da compra não foram cumpridas”, diz trecho do documento.
A CPI ainda viu indício claro de desvio de dinheiro e estima um rombo que pode chegar a R$ 1 bilhão, incluindo juros, multas e custas processuais das ações na Justiça. “Um claro e forte indício de que não houvera tentativa da empresa em se estabelecer no Brasil e somente vieram para tentar ganhar dinheiro fácil e ir embora é justamente o tamanho da dívida declarada pelo próprio grupo”, cita.
Por conta dos prejuízos, a Comissão ainda sugere o imediato sequestro e bloqueio dos bens do grupo empresarial, assim como os direitos creditórios que possua, como forma de garantir o pagamento dos credores.
O relatório será encaminhado para a CEF (Caixa Econômica Federal), MPF (Ministério Público Federal), MPE (Ministério Público Estadual), MPT (Ministério Público do Trabalho) e Congresso Nacional para que as medidas julgadas necessárias e pertinentes sejam adotadas.
A CPI da Homex foi composta pelos vereadores Alceu Bueno (presidente), Carlão (relator), Otávio Trad, Ayrton Araújo do PT e Engenheiro Edson.