Investimento na educação é base para prevenção de tragédia em escolas, explica Capitão Contar

Por Jucyllene Castilho – O deputado estadual Capitão Contar (PSL) explicou que, investimento em escolas é uma maneira de evitar tragédias, como a que aconteceu em Suzano, São Paulo. Ele apresentou dois projetos de leis em relação a educação, um deles é de gestão compartilhada com a PM (Polícia Militar) e com o Corpo de Bombeiros. O parlamentar chegou a usar a tribuna da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) para defender a pauta, que inclusive falava a respeito de prevenir fatalidades no ambiente escolar e futuro.

 

“Primeiramente me solidarizo com as famílias das vítimas de Suzano, por conta da fatalidade. E acredito que, se houvesse mais informações nas escolas, como o projeto de lei que apresentei sobre polícias e bombeiros em uma gestão compartilhada, isso poderia prevenir. Uma vez que a informação sobre armamento e até mesmo em identificar perfis de alunos com algum problema, seja de bullying ou de alguma doença, como transtorno, poderia ser perfilado por estes profissionais”, explicou.

 

Contar lembra que, “uma pessoa suicida precisa de apoio, pois é imprevisível. Ele pode atentar contra a própria vida ou mesmo de terceiros, antes de se ferir. Por isso, precisamos que assuntos como estes sejam debatidos nas escolas, em casa e de forma geral, mas com profissionais especializados. E na corporação da PM ou do BM, há esses servidores que podem prestar um serviço honroso”.

 

Além disso, o parlamentar salientou que, “deveria haver um controle maior de quem entra ou sai das escolas, e treinamento de como agir em caso como estes, como onde procurar abrigo ou acionar serviços de emergência”, e acrescentou que, “o trabalho de inteligência poderia ser muito bem vindo nestas horas, fazendo um rastreamento nas redes sociais e até mesmo fora delas como a deep web”.

 

Arma

 

Sobre a tragédia, o deputado falou da questão em ações ostensivas. “A análise de como foi adquirida a arma que os jovens usaram tem que ser feita. No caso de Suzano, foi noticiado que ela tinha a numeração raspada, ou seja, era ilegal e isso tem que ser coibido. Por isso, defendo blitz e um combate mais eficaz em nossas fronteiras, pois por lá passam armas, assim como drogas, ou grande problema”.

 

“Sou a favor do porte de arma responsável, legal, aquele que precisa passar por toda a parte burocrática. E não a ilegal, pois independente de lei, quem quiser fazer o mal, vai fazer, por isso as vistorias policiais podem ajudar. Pois, se uma pessoa anda com uma arma, sendo que ela não tem documentação para tal, o fato de acontecer alguma tragédia é muito maior”, enfatiza.

 

Foto: Fernando Ricardo